terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Todos os dias..

Todos os dias
há meses há horas
e a perda vem sempre
acompanhada
porque perdemos
também
e não aprendemos nada
nem sequer rimar nessa noite
outra já preparada.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Todo dia há promessas
que não precisamos cumprir
enquanto a chuva nos anima
com suas gotas pesadas de frescor ao corpo.

Melhor será agora
que o tempo entre em minha poesia
difundindo cada planeta que assim como nós
-sobrevive ao terror de não compreender mais  essa terra.
Minutos antes de dormir
conversei com o sono
havia livros em desordem
e gritos de saudade também.

Minutos antes de dormir
a noite já se apresentava
com suas correntes negras pelo céu
com sua voz vil quase descalma por ruas.


Foi-se o tempo de voar mail alto
-chega-se o tempo de sonhar outra vez

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

OS que calam( mas não calarei.!.-salvarei!

Os ávidos medos
As súditas vontades
Serei desleal ao menos
Quando ocultar (pra que assim não salvem)

Os que foram tão meigos
amenos ,brandos e agora suave
É a canção que nos devolve o ermo
lugar semi-aberto pra que tudo se cale.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Elas é que miram.

Passo o dia da tarde
passo o dia do dia
e quando vem-me uma viajem
Ando-me nela sem iras
passo lagos álamos,folhagens
Mais do que a alma assim me permitiria
mas nada perto do que as noites me trazem
a noite por si só me ilumina
embora sei /não posso mais mirar aves.

Agora elas é que me miram.
O dia passar quero amando
porque a noite serei talvez o amado
uma moça bela me receberá em descanso
por dias levianos rompendo o trabalho
de encontrar-me em carne esta tarde chamando
para na noite talvez ser clamado.

Perdido nos sonhos

Todo dia regresso
ao mesmo caminho consumado
mas quantos pés já governam?
esse chão desconhecido e plácido
de sonhos presos e uns outros secretos
não queremos além de mantê-los(ter  é de  mostrá-los
um eco as estrelas ,outras a vênus
nada como fora assim já imaginado
sonhei contigo hoje era inverno
sonhei comigo ontem aos farrapos
será somente mais doce e mais terno
se a  vier a quimera ,mais a que buscaram
quando reinava latente ora em delfos
essa noite que tanto nos tem enganado.
.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

AMOR

Amor faça um poema  pra mim
fale das loucuras que também rondaste
das devassidões que foste minha e era teu.
dos barcos lusos que não vem mais a margem
do passado o que se enalteceu?
e quando enfim souberes ter coragem
traga a mim também o que somente se era teu.
traga a vida nossa comuns bobagens
as cavalgadas miragens quando disser adeus.

Não era

Caminhemos a qualquer hora
desvio pleno de qualquer pedido
desejado nos achará se cedo for hora
ou então regressará mas sem ou mais avisos.

Busquemos se ainda é sonhado ,importa
entender que agora não era mais que conformismo
compreender que não era hora
tempo de perder-se nisto.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O CHAMADO

E o vago chamado dos lobos
na firmeza empobrecida da aurora
Faz entender o que não vimos posto
que já  sonhamos se decerto ainda demoram.


E a palidez das casas e das serras
é também um convite a fogueira dos sábios
Talvez fora o que sonhando vivemos em esperas
mesmo que hajam lobos mudos tranpassam ainda  puros..nossos chamados.

Quanto mais o tempo nos embreaga
mais o frio do lábio não tem as certas rimas
Embora ainda nos chamem de longe ou de casa
embora porém há tanto a nos chamar ainda. .
..

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Portugal

Portugal vem ser
o que  mais te rende
uma estrela sem ter
outra estrela presente

vai ressoar no céu
vai ressoar na alma
vê tua nau se reergueu
vinda a poesia  mas calma

ser sozinha no céu
é chorar de novo essa falta
de ver sempre no céu
a outra nau que te falta.
TERÃO AGORA



A placide\pedida
aqui não se tem.
mas virá agora
a mansidão desejada
nem muito precisam
os que vemos nos barcos
voarão como penso
voarão como pássaros
verão mais que pleno
aqui somos altos
nessa noite despindo
cem mil corpos alados
sonharam o que nutrindo
sonharam  agora acordados.

sábado, 24 de julho de 2010

Na terra

Falei que a vida não
me impressionaria mais
as anomalias todas as tive
bem como a alegria
que se reparte em setembro
como meu corpo provara as chuvas
assim também meus olhos
procuravam anjos no céu.
(Porém só em poucas vezes e em terra
é que encontraram.
Prefiro

Antes furto-me
A entender minha própria loucura
A que compreender esses poemas
Sem a menor usura
Ou talvez outra ofensa
Em rimas letais ou seguras
Na embriaguez dessa eloquência
De reescrever coisas vis(mais que vis,impuras)impuras
Reinventando os planetas.
Penso

Penso em escrever
Somente o que escuto
Por isso ás vezes
Ressoam coisas do céu.

sábado, 17 de julho de 2010

gritos lusitanos

se a cada hora
portugal se ressalta
a cada batalha
a terra se renova.

se aqui é luso
ser de todas as almas
uma outra nos tarda
com portugal a memória.

e quando em segundos
há naus que se espalham
há uma noite que aguardam
portugal sem demora.
Place.

O meu mais novo poema
é a minha eterna dúvida
se permanecerá aqui mínha alma
quando eu partir,indo embora.

Nunca se sabe ..o que realmente
nos guardam os lugares que já amamos
porém é certo que o que nos conteve
em nós fica
Assim como do lugar
jamais partirá.

tornamos infinito
tornamos eterno
aquilo que trouxe a elegia
a alegria há muito ansiada.

terça-feira, 13 de julho de 2010

SOFREMOS

Sofremos tanto
sofremos como homens em vergonha
como sofrem em segredos as mulheres.
se pelo menos agora soubéssemos
ou alguém nos alertasse
que quando chegarmos ao topo
Nada terá valido a pena.
FICARA

Conhecem
ou não?
Sabem.
que talvez surgiu a chuva
porém antes dela
nem veio(nem se foi) a tarde.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Jéssica

A cada dia basta sua tortura
e para cada dor sua tortura basta
como pernalta ave que canta em doçura
cada quimera tua no meu sonhar que invada

a cada mão demos então as duas
num circular momento em nossas asas
como ave pernalta que se parte,parte em doçura
partirão hoje até encontrar a falta

terça-feira, 15 de junho de 2010

Meu amor.


Meu amor
não seja rebelde nem
construa uma vida de pensamentos vãos.
se amar,saiba bem o aroma
o vento,o lençol que preferivel vier.
mas não ,nunca a hora que o amor chegar
essa não vira ná poesia
nem tampouco em aviso prévio de estrelas
ou quem sabe cartas voadoras de papelão.
o amor virá em rebeldia
emm casas onde vento há pouco varria
toda uma vida de sentimentos vãos.
MELHOR

prefiro assim
que a quietude
fique perto
e que esta noite
mais perto ainda.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

SE


SE HÁ UMA CRENÇA
É QUE SAIREMOS VIVOS

SE HÁ UMA ROTA ESPESSA
PORQUE NÃO HÁ UM CAMINHO?

SE CORREMOS AS PRESSAS
JÁ NÃO ERA ASSIM TÃO TRANQUILO,

SE VEMOS NA JANELAS
TALVEZ NÃO ESTAMOS SOZINHOS

domingo, 13 de junho de 2010

COM A NOITE FICO

RENEGO O DIA
NÃO RENEGO A NOITE
A NOITE ME TRAZ OUSADIA
OU COVARDIA QUANDO VEM A NOITE.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A noite. A noite não me inverniza
A noite não vai me trazer outra noite.. (tampouco a tarde.
Não há degraus há subir
não há degraus há descer.
mas sim..vamos dividir os sonhos
e aparentar calmaria ,quando voltar a velhice já mais incontente.

mas não..não vamos seguir essas quimeras ,(não essas que nos pleiteam á noite
os pés já anunciam a cansadez ( .. e...talvez abusos nos sejam cobrados

Tosa uma cansadez que a ilusão tarde após tarde
noite apos noite]
sonho apos sonho
quimera após quimera
diabolicamente nos traz

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Primeira balada

nalgum dia tudo se alegra
quando só por um segundo,num segredo se revela
a fonte mágica de tanta espera viva
que então até um de nós esperar mais se consiga

outra vez não vamos saber mais que agora
outra vez a hora já não(mais) suporta
que ainda sigam os corpos nesse mesmo caminho
mesmo que fartos ,porém mais que a noite sombrios.

que culpa,nessa noite impura nos cabe
talvez nova a dor ,mas essa dor que agora não cale
que seja ainda fria e terna tranzendo tudo que vem
quando olhar da janela(ainda é noite..) por hora então compreender.