quinta-feira, 23 de junho de 2011

A verdade.

A verdade se mantém longe
ou perto
depende de quanto já
caminhamos.
ou do quanto nos afastamos
para vivermos
felizes e cegos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O que ficou

todas as horas falham
o tempo é extenso,mas não cresce demais
eu me pergunto se fiz mais
que o tempo podia reparar.

Os segundos são migalhas
que ventam,mas não vão atrás
terminam antes que peçamos ais
para conter o tempo que nos faz jurar

coisas assim que só cumprimos
para não deixar o que ficou passar.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Como antes.

E se tem tão pouco
que a pedir chegamos mais.
se novamente vier
se outrora chegar.

e sim creio chegará
num céu que aqui não vejo
mas que sim já vemos
todo céu que será

Mais se neste barro sedento
escasso até do pensamento
como se dera antes viesse
como se dera antes chegar.

Antes do tempo.

Antes do tempo
nada é feito
mas se então vens
eu sorriria
para ti
para a vida
que é cheia
de contratempos
mesmo na hora
dessa ousadia
Sempre a senhoras
fazem vigília
Pra que nada seja o mesmo
e o sonho não espelhe
mais uma sina
Simplismente não sabem
sim não sabem
que tudo aqui
que tudo que fascina
Tem antes só passagem
antes de chegarem
Agora de ida.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Qual a verdade?

Qual a verdade?
a que te quem dar
ou a que tenho?
mas saberão mudar
sem muito sofrimento
Passam asas no ar
asas voam no vento
A querer encontrar
o que também já quisemos
o correr,o enfim ressoar
a verdade que oculta esse medo
de redefinir o que é sonhar
se há vida há bem mais do que temos
as crianças não vão escutar
as loucuras de um mar sem tormento
tão logo irão indagar
porque não colhemos
as flores que dizem chegar
e até brotar/
desse local ermo.

Todas as horas convencem

Todas as horas convencem
que a nossa boa sorte não mudou
aqui temos passado
toda a paz,frase que a guerra negou.
aqui temos o passado
que sorte nenhuma apagou.
entretanto aqui temos passado
e passando há de passar também o que for.



 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Chorem aqueles

Chorem aqueles
que só quando queriam sorrir
sorriam
numa manhã comum.

sequer quiseram estender a mão
(julgavam agora não faz diferença)

e agora buscam na poesia
decerto não na minha
respostas da vida mais indecisa
 um abrigo nessa intermitência.