sábado, 12 de novembro de 2011

NOS DEFINA COMO POSSA

Que como um refúgio nos liberte
essa canção mais pavorosa

Dormir sem saber que houvesse
Alguém que espere,que ainda possa

Governar meu sorriso leve
E trazer a cada vida qual a forma

Ditar-me palavras certas carícias
Que sentidas é que brotam

O valor que aqui se defina
Como o valor mais alto agora.

O valor que aqui se defina
Se defina como possa

Que como um refúgio nos liberte
Essa canção tão minunciosa

E você talvez torne arrependida
Talvez não volte enquanto as horas

Não definem se  hoje a vida
Nos caminha ou nos exporta

Nos engana ou nos declina
Nos entristece ou ignora.

sábado, 29 de outubro de 2011

Nem mesmo contigo.

Ninguém me ouve?

não sei.

Soubesse ao menos

Onde termina o caminho

Eu nuca disse

Se saberia sozinho

Mas levo os incisos

Que a esperança contrai.

Sabe elas alimentam.

Dormem comigo

Mas quando estou exaustivo

Mesmo que por um breve periodo

Mesmo que contigo


Não fazem rir mais...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Escrever Mais

Escrever mais

Que até a poesia supere

Que até os cegos enxerguem

Por naus que irão cada vez mais.


Mas o rumo não difere

É a mesma terra que hiberne

Doravante os meus pés leves

Todo meu ser inerte

O meu ócio contumaz.


Escrever mais

Que até a poesia esquece

A rima não prevalece

Mas  a vida amanhece

Poesia vem

Poesia vai

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O calor a lembra

Todo dia ela recebe
com a sorte,que de algum encanto
Nunca a esquece(ele)
não é inerte e eu sou tanto...

Flores lindas e cândidas
que lhe traz rebento o calor
e fica a espera..como ele a chama..]
se eu a chamasse,se soubesse compor

poemas que são mais que aqueles mantos..(digo isso porque aquecem..)
que lhe traz todo ano outro amor.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Casas

O ridículo das casas
Ainda mais agora eu vejo
Algumas são extensas e caras
Outras melhor não ter tempo
para entrar ver como são castas
São o que agora eu percebo?
Das gentes pobres:dessas moradas
Casas se é que são mesmo

Outras gentes não têm essas casas
São casas mais belas que o tempo.

Percepção e futuro

Note que os meus lamentos são ternos
mas veja não será meu ofício
Tecer a vida inteira
a água que provém outros rios.

Note que voltei a chorar
mas também voltei a sorrir
e as coisas são coisas não há
nelas o que há no partir.

E o porvir a quem espera?
talvez espera por mim.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Permanece a amizade

Veja por onde
passarão teus pares
nunca vais passares
nunca é heresia

Imersa na brisa
Que provém sem arte
Conta quando passardes
Que cada passo:um dia.

Que se vai e parte
De todos que nascem
Fica é a amizade
É  o que mais ficaria..

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Não faz diferença

Ainda que as mesmas alegrias
Sejam agora máximas longuíguas
Eu estarei comentando com o medo
O receio que veio
Terminará como vinha.

domingo, 28 de agosto de 2011

Hipocrisia

Calçada estreita ou não
Que importa?
Se levar até a porta
Assim já estará bom.

Depois do trabalho
Empalidecer o cansaço
Ver que o mundo é frágil
Só trará a exaustão

Somos todos exaustos
Somos todos palhaços
Mas nunca culpados
Sabemos que não.

sábado, 27 de agosto de 2011

Cada vento um conselho tem

Cada vento um conselho tem
com suas entradas,suas sequelas
Eu não fechei a janela
mas você fechou eu ,eu notei

Sem medo entender que é a brisa aberta
a qualquer menor descoberta
Há segredos que ela não revela
para  manter a brisa incerta,o desdém

porventura vai lhe ameaçar
se o vento só agora passar?
ele mais vai atrapalhar
De certo vai passar outra vez.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Conflitos virão

Conflitos virão
não se perde a acalmar-me
Um refúgio é um milagre
é quem sabe um perdão

Prometo sonhar contigo
castelos hoje aqui mal dormidos
Serão tão bem vistos
E qualquer situação


Te levará meu gemido
os versos mais lindos
Talvez o que eu preciso
Seja mais compreensão

Então vem acalmar-me
um refúgio é um milagre
Não demore,nem fale
Tenha só exatidão.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Já é tarde (Natália)

Já é tarde
(Não quero dizer que não a esperava)
Mas quando ela chegou o dia ficou pálido
Mas quando ela chegou as coisas ficaram
tristes.

E toda essa tristeza invadiu nossas casas
Mas invadindo nossas casas não derrubou
limites

Como impedir que agora o dia parta?
sem implorar que você agora fique?

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Amor ,a terra não quis.

Ver muito embriaga
não mais que refletir

Camões nos trouxe a graça
amar até sentir

Que acreditemos em falas
sonetos que hão construir

Porque amor nos enfarta
e nos esquece o porvir?

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A canção oscilante

Minha humilde canção
Veja nela,
Os vértices já não são aqueles temas
Há um ruído de dois novos tons
A canção vai com o crescimento
escuta e aprende o que vê alheio
formula sua própria maneira

A cada um é dada sua canção

A minha foi um dia a mesma.

sábado, 6 de agosto de 2011

Pequeno alerta sobre o verdadeiro amigo

Penso ter ajudado
Fiquei perto quando foram saindo
A cada aporta menos gente entrava
Mas agora que era preciso..

Grava bem agora os que te aplaudam
Depois relembra,só depois sozinha
Muitos são muitos que te chamam ao lado
Eu quem sabe até tenha  chamado um dia..

Mas depois te largam,não sei se é pecado
Mas depois te largam ,não sei qual motivo

Mas se acaso sofreres novo acaso
Mesmo que não me tenhas notado
Mesmo que não tenhamos saído
Eu nunca te deixei ao lado


Você é que talvez tenha esquecido.

Manchas meu caminho.

Manchas meu caminho
Com o declínio da tua face
Vem  sem volta ,o tempo parte
E nos deixa viver sem pressa ou
Exílio.

Todos contornam pelas cidades
Á procura de novas beldades
Com o declínio da tua face
Eu aprendi a compreender os mitos

São pra quem não tem a mulher de verdade
Até que um dia suas musas achem
Sobreposta força/ surreal verdade
E as Deusas postas morrerão ouvindo

O amor real que ora fazem
Com que destreza que vida os fazem
Porque há Deusas que agora partem?
Se eu agora estou aqui sozinho?

Esse amor real que ora fazem
com que entrega,que vida os fazem
Porque há deusas que agora partem?
Partem com o mais indiferente declínio.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

As barreiras do caminho

Elas ajudam
(Pelo menos tentam
Conseguir ser
Mais que um mural sedento
Não uivam
Não como uivam os ventos
Não conseguem ser
Mais que um mural ,nem mesmo.

FINAL

Joguei longe as vísceras
É o amor tão encuberto
Pelo que ela silencia
E eu não sou sincero

Dentro das paredes piam
Seus dragões,são desafetos
Mas ela silencia
E eu não sou honesto.

Um casal aqui amara
Hoje agora tão inverso!
Há promessas que cumpriram
Nada que um dia disseram.

domingo, 31 de julho de 2011

Tornou frio o amor o tempo

Doada a saudade me incendiara
Repulsa inquietude com fragâncias da sorte
Entendo que avulso espero sem data
Muito mais que isso:acredito na fala
Que a chuva do sul me translada essa noite.

No olvido barulhos são porquanto carícias
O frio espaço de um lábio a face  gemeia
Tomarei as imagens como aveludada mentira
Ou um sinal ora incerto que ela vem,não é minha
Quando vê nossa casa já não tem mais certeza

Que ainda  amada,amada era minha
Quando vê nossa casa já não tem mais certeza.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Término de ventania.

E vem trazer mais
Bem mais que chegaria
Na janela os inusitais
Só não são mais
Que os ventorais da noite ardida.

E vem trazer mais
Bem mais que ainda havia
Na janela os temporais
Só não vem mais
Porque não vem mais ventania.

Agora tudo cessa
Mas ninguém recomeça
Se o vento fez a festa
Agora ele termina.

Paulo Teodoro

Paulo Teodoro
Foge dos livros
E vive
Imerso nas letras
Daquela poesia
---Poesia nunca é aceita
Ele foge
Fugindo guia
Perdidas,algumas estrelas.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Parece ficar

Somente busque
Lograr aqui o amor previsto
Sem o indeciso
A dúvida que há

Alterne amor
Velhas iras e mitos
Com o que fazes comigo
A noite fará com o luar

Sem o medo restrito
Permanece comigo
Cada segundo vivido
Parece sofismo
Lembra comigo
E parece durar.

Faço palavras parecer

Faço palavras parecer cansaço
E isso sei como sei que faço!
Há muito não lês minha rima
Decerto que tem encontrado melhor poesia.

Decerto que tem encontrado
menos tristeza,mais melancolia.

Esquece comigo.

Esqueço a vida e
caminho
Sem a loucura da depravação
Por quantas vezes sozinho
Tu seguias o que eu sigo
Mas equidistante ,preferível
Ficavas equidistante então.


Esqueces comigo
Sem a sordidez que vem na razão.
As ruas desgastadas ,cada casa
É um manto sombrio
Não queres proteção do frio?
A quentura é a hibernação.
Que eu teria se esquecesses comigo
As feridas tidas
tidas sem um só motivo
Que amparasse toda essa crença,um aviso:
Essa entrega e essa enganação.

terça-feira, 26 de julho de 2011

O amor não vem em pedidos.

O amor não nos merece
Mas ele sim nos implora
com sua voz baixa e sedada
por ruas pontes ou casas
por feiras livres ou sacras
Que quiséssemos alguém bem agora.
E a nossa clemência de querer e querer
Seja a servidão duradoura, a resposta.
Não haja colisão nem seja achada
Porque assim imploraremos com raiva
E quanto mais raiva ,será ela implorada
A inútil e salgada ,mas só imaginada
A veemente e certeira resposta.
Que não surgirá mesmo que fora combinada
Porque os amores vêm sem notar as palavras

Amores vêm sem notar se era hora.

domingo, 24 de julho de 2011

Mesmo quando a vida nos oculta
Vem algo que nos atrai
Seja a firmeza dessa terra rubra
As melodias o outono traz.

Não importa se a vida é uma bagunça
Mas queria que não fosse mais
Ficasse a ardência desses lugares que mudam








Os lugares mudam e não voltam jamais.

sábado, 23 de julho de 2011

Transforme

Irradie a luz
Todo vendaval era amargo
Nada mais me seduz
Fora querer o céu ,a verdade minha, outros os casos.

Trabalho e tanto me falta
Tanto me falta e trabalho
Irradie toda essa ira essa luz
Não no que já despuz mas no que ainda aguardo.

Preciso ver será minha essa virtude?
De andar á praia sem construir mais que passos
Transforme os passos em inseparada a luz
Certa luz a qual me haviam separado.

Sonhos mais verdes

Sim eu noto ao longo o verde
Não me detém mais a rua agora
Pudesse entender na chuva a demora
Pra que nada torne assim mais diferente.

Soubesse que o que vem não consola
Mas que na poesia há mais fraterna gente
Que talvez muito aqui te conforta
E por esse instante teu choro sim compreendesse.

Enquanto a cidade de tão fria é quase morta
Enquanto a teimosia nos conforta lembrando sonhos mais verdes.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Quarto em ruínas para amar.

Para amar serve
Bem como ser amado
Este quarto que ás vezes
Templo vulgar é miserável.

Há muito não o vendem
(há muito sequer alugaram)
É precária a parede rochosa além
Que da janela o vidro fora quebrado
Colado novamente

Há ser um vidro estilhaçado.


Contudo
Para amar serve
Bem como ser amado
Este quarto que por vezes
Templo vulgar é miserável.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Á procura de outros caminhos.

Fugitivo de terras: não sou.
Quando muito só penso ecoar.
Em asas a voz de outros mundos
Que esse mundo não soube explicar.

Quero que venha o crepúsculo.
Não o caótico/O mais tenso luar
Terá lugar tão firme e profundo
Que esse mundo não viu lhe doar.

Eu vou buscar novos rumos.


Sem o intenso sabor de ficar.

Estão todos datados.

Estão todos datados
Meus poemas são rios.
Que buscam nos lagos
Encontrar novos trilhos.
Não nestes espaços
Porém neste sorriso
Serão exaltados?
Talvez se preciso.
Melhor se encontrados
Tal qual apenas lidos
Por um qualquer em acaso
Que á esses versos dominam.
E como se fosse um recado
Ele agora é um menino
Inconfuso:centrado
Decerto em acaso
Mas já tão animado
Por conhecer novos rios.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Rimei com as chuvas

Rimei o silêncio
Com meu nome em lugares
Rimei outras chuvas
Com as chuvas das tardes
Rimaria dezembro
Decerto em contento
Rimaria hoje mesmo
Se porventura chegasse.

Para na noite ser

O dia passar quero amando
Porque á noite serei talvez o amado
Uma moça bela me receberá em descanso
Por dias levianos rompendo o trabalho
De encontrar-me esta tarde clamando
Para na noite talvez ser clamado.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Há quem consiga.

Surpreende
Assusta
Mas fica

Olha incerto
Demora menos
Mas vai.

Dessa vez
Seremos menos
Seremos mais

Nessa manhã
ora intacta
Mas afligida

Por tudo
Aquilo
Que a vida.

Promete
Mas já
Não traz mais.

Mas então busquemos
E há quem consiga

Curar a ferida
que a vida
Já não vai.

O meu pedido

O meu pedido
É um sinal que a vida não tem sido fértil.
Mas que se modulam os abismos.
E eu modularei os que quero.

Mas não quero nada com isso
-Com isso é que a vida tem sido um inferno.
Falar,segurar,andar em abismos
quando não muito frio ainda mais é deserto.

Bem por isso retorno aos fascínios
Aos campos que aqui não puderam
Fomentar toda essa teraa sem riscos
Bem por aqui joio e praga estiveram.

O meu pedido(porque vem comigo)
É voltar a um campo modesto
Onde é reinante a beleza do trigo
Sem frio,que até o rio era infértil.

domingo, 17 de julho de 2011

Os dias não param

Todas as horas param
São as horas que param.
E com elas
Os dias
Não ficam.

Fica a vida ao acaso.
Eu perdido e amargo
Liberto todavia
Ouço restarem

Vozes e avisos.

Ah.. se esses dias por vez param
Mas os dias ainda passam
Nem deixariam de passar
Irão continuar partindo.

As horas que param
-São as horas que param
Os dias não parariam amor
Exceto contigo.

Nossa hora de unir.

Os riscos
 Ficarão aqui
Se bem que iremos.

As pegadas
Dormirão aqui
Porque aqui nasceram.


O tempo não consegue mentir
Embora tente
Mas já sabemos.

Qual o instante da tarde cair.
Qual o instante da noite cair dentro.

Cair sem quiça destruir
Nossa hora de unir.
Nossos corpos sedentos.

Manchas meu caminho.

Manchas meu caminho
Com o declínio da tua face
Vem sem volta,o tempo parte
E nos deixa viver sem pressa
Ou exílio.

Todos contornam pelas cidades
Á  procura de novas beldades
Com o declínio da tua face
Eu aprendi a compreender os mitos.

São pra quem não tem  a mulher de verdade
Até que um dia suas musas achem.
Sobreposta força ,surreal verdade
E as deusas postas morrerão ouvindo

O amor real que hora fazem
Com que destreza,que vida os fazem
Porque há deusas que agora partem?
Deusas que logo não terão vivido..

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Deram as mãos.

E deram-se as mãos
 mãos que roçam o vento
E se não se quiseram explicar
talvez porque já se entendam.

Sem precisa falar
mas sem deixar de olhar
não no céu
mas na face o firmamento.

sábado, 9 de julho de 2011

Não prometeram

Quase o dia todo
quase um dia tenso
inteiro de outros verões
descalço,não saber ao menos
se virá o que viria hoje
a estação que tanto prometeram
necessito pescar .mas necessito hoje
um só peixe que venha hoje ao menos.

A pesca de outros verões
que vieram ,sequer prometeram.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A verdade.

A verdade se mantém longe
ou perto
depende de quanto já
caminhamos.
ou do quanto nos afastamos
para vivermos
felizes e cegos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O que ficou

todas as horas falham
o tempo é extenso,mas não cresce demais
eu me pergunto se fiz mais
que o tempo podia reparar.

Os segundos são migalhas
que ventam,mas não vão atrás
terminam antes que peçamos ais
para conter o tempo que nos faz jurar

coisas assim que só cumprimos
para não deixar o que ficou passar.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Como antes.

E se tem tão pouco
que a pedir chegamos mais.
se novamente vier
se outrora chegar.

e sim creio chegará
num céu que aqui não vejo
mas que sim já vemos
todo céu que será

Mais se neste barro sedento
escasso até do pensamento
como se dera antes viesse
como se dera antes chegar.

Antes do tempo.

Antes do tempo
nada é feito
mas se então vens
eu sorriria
para ti
para a vida
que é cheia
de contratempos
mesmo na hora
dessa ousadia
Sempre a senhoras
fazem vigília
Pra que nada seja o mesmo
e o sonho não espelhe
mais uma sina
Simplismente não sabem
sim não sabem
que tudo aqui
que tudo que fascina
Tem antes só passagem
antes de chegarem
Agora de ida.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Qual a verdade?

Qual a verdade?
a que te quem dar
ou a que tenho?
mas saberão mudar
sem muito sofrimento
Passam asas no ar
asas voam no vento
A querer encontrar
o que também já quisemos
o correr,o enfim ressoar
a verdade que oculta esse medo
de redefinir o que é sonhar
se há vida há bem mais do que temos
as crianças não vão escutar
as loucuras de um mar sem tormento
tão logo irão indagar
porque não colhemos
as flores que dizem chegar
e até brotar/
desse local ermo.

Todas as horas convencem

Todas as horas convencem
que a nossa boa sorte não mudou
aqui temos passado
toda a paz,frase que a guerra negou.
aqui temos o passado
que sorte nenhuma apagou.
entretanto aqui temos passado
e passando há de passar também o que for.



 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Chorem aqueles

Chorem aqueles
que só quando queriam sorrir
sorriam
numa manhã comum.

sequer quiseram estender a mão
(julgavam agora não faz diferença)

e agora buscam na poesia
decerto não na minha
respostas da vida mais indecisa
 um abrigo nessa intermitência.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

E se todavia voltam-

E se todavia voltam
e como sinos nos batem
não.não nos incomodam
quando então a face nos achem
São os delírios que coube
trazer as brisas da tarde
para provar que hoje
Hoje ainda somos selvagens
e mesmo se assim não fosse
Que sejamos mais tarde.

domingo, 29 de maio de 2011

O que veremos da janela?

O que eu vejo da janela
é o que tu verás também
se acaso fores a tua mais bela
Veremos que as aves se nutrem no além

saberemos que cada janela
nos transporta ao que não vêm
mas sim permanece fixo,mármore sobre as horas
Sorte é de quem olha á janela que teve

de cada vidro não transcedem resposta:
Aguardam por fora como ainda convém






.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ser mais

Fere-me
com o letal sabor do agora
as duvidas virão amanhã
e amanhã acharão a resposta

traz-me assim de uma vez
o augusto ,a manhã luminosa
o mais lindo eu quero resplandecer
eu preciso viver enquanto  possam

os risos enfim recolher
E a vida ser mais que memórias..

Aos velhos trabalhadores

Trabalham os velhos em suas enchadas
não sabem,não importam se ainda há tempo
de ancorar em alguma felicidade inalcansada
Não alcançarão  pensam ,sem muito segredo

Então laboram para apagar as lágrimas
borradas de sabor de algum momento
que lhes deixe o fardo,não traga mais chagas
Que as dadas que ferem por dentro.

assim laboram:sem dias nem datas
o labor é todo, o mais possivel encantamento
sendo assim laboram,trabalham mais nada
Quando chegar a morte será que poderão trabalhar menos..

Não quero química

Cansa-me de estudar o que não quero
estudar /o que venho estudando
a química só a de amor me segrego
as outras preciso,mas disponho

sobre poesia ninguém vai falar mesmo
sobre filosofia falam,mas nem tanto.
a física,só a juncão de corpos me apreço]
e o vazio traz lugar a um sonho.

Chorem então

Chorem aqueles
que só quando queriam
sorrir,sorriam numa manhã comum
Sequer quiseram estender a mão
(julgavam: agora não faz diferença)
e agora buscam na poesia
de certo não na minha
O abrigo dessa intermitência.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pra perder-se.

Caminhemos a qualquer hora
desvio pleno de qualquer pedido
desejados nos achará se cedo for hora (o medo)
Ou então regressará mas sem ou mais avisos

Busquemos sem medo agora importa
entender que agora não era mais que conformismo
compreender que não era hora
Só era tempo pra perder-se nisto.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Julgar não mais

Julgar não mais
O esperar é agora o serne
E a cada espera esperarei por mais
mesmo que agora em meus pés  inverne

As palavras serão mais
Se ainda a pouco vis levem

as infinitas alegrias mortais
e as imortais que também quisessem

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ficasse talvez

Mesmo quando a vida nos oculta
vem algo que nos atrai
seja a firmeza dessa terra rubra
as melodias o outono traz

Não importa se a vida é uma bagunça
mas queria que não fosse mais
ficasse a ardência desses lugares que mudam
Que mudam pra não voltar jamais.

domingo, 24 de abril de 2011

É que em dias assim.

É que em dias assim
me sinto pleno
é que em dias assim
será tudo mais fácil

Desce e vem
não o anonimato
mas enfrentar
o que eu mais receio

Como penso
ainda sou habitado
por faróis cansados
desse mar extenso

É que por dias assim
o medo é enfrentado
e se consigo
toda tarde tenho.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Passei hoje tentando
Entender coisas
Que talvez se possa
-Talvez se consiga

Não quero eu desvendar os crepúsculos
Basta que eu o tenha
Bastará que eu o devore
Sob a janela desse quarto
Aceso-

A cada noite que chega
A cada noite que vem.

domingo, 10 de abril de 2011

É que pude

Fora aqui
onde pude entender
que o céu
e as coisas se falam.
os homens correm perder-se
Á aquelas ilusões de fatos

Posso ouvir
o querer,sede de partir
dos cometas que agora transpassam
sem revelar a ninguém
Nem a você porque é que não param.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sem pressa

Cumpre sem pressa essa vida
nas calçadas são becos sem hora
é latente esse mundo de avisos
mas quem disse que é que se importa?
se o que há não é verdade nisto?
e o verão por si só se interroga.

Mudarei só

Desde que me convém mudar
eu mudarei sozinho
sob a égide de um só aviso
desde que me convém mudar

porque virão e mudarão comigo
mas eu,eu mudarei sozinho
nesta pele são quatro sentidos
que o mundo por si só não terá

o mundo bem nos tem divertido
mas porque não nos tem desistido?
se mudar eu,mudarei conciso
sem a clemência desse mundo ou que há.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Ou que venham

Queima meu peito
de uma acidez revoltada
de um tempo sem volta
de um tempo sem jeito

A  vida?
o mar não consola
se eu pudesse agora
se eu pudesse ao menos

te contar o que muito importa
mas que á tanta timidez agora
te contar
o que vejo

sim só tenho resposta
em guardada a memória
ainda agora /caminho
e percebo

que em mácula
é o que por hora nos torna
não os risos de agora
mas aqueles que venham.

domingo, 20 de março de 2011

Emboscada

Posso fazer um pedido
posso fazer tudo o que quero
então farei o pedido
mas quem trará tudo o que peço

se os corações são todos bandidos
se amanhã pedirei  o inverso.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Enquanto esse asfalto.

Que ainda tenhamos calma
é o que devo sugerir
há cores que vêm de lados opostos


Vou a livraria aberto
ao vento que eterniza a frieza.
a brisa que eterniza esse outono.


Trago o que posso(Não talvez o que peço).
Mas os dias me excitarão de novo.

Nunca quis que a vida me amparasse.
Todavia ela chega,eu sofro.
Renego,quero que ela liberte ,descanse.


Enquanto esse asfalto que é triste(é quase um poente).
Faço nele um poema.
Faço dele um conto.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Poesia discursiva

O mundo me liberta
Nada me atinge
Conquanto os passos sejam os mesmos.

A vida acelera.
Tão perto mais simples.
Conquanto o tempo seja o mesmo.

Talvez haja volta.
E hoje : não grite.
Conquanto a vida ainda peque em desejo.

Talvez fosse hora.
Talvez fosse um rio.
Desse aceno,vêm barcos que chegam.

Mas passem com carinho.
Neste jovem rijo.
Ás vezes tão frio.
Ás vezes aceso.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Espero

Julgar não mais
O esperar é agora o cerne

A  cada espera ,esperarei por mais ..
(mesmo que agora em meus pés se iverne..

As palavras serão mais..
se ainda há pouco levam
as infinitas alegrías mortais

E as imortais que ainda espero..