domingo, 28 de agosto de 2011

Hipocrisia

Calçada estreita ou não
Que importa?
Se levar até a porta
Assim já estará bom.

Depois do trabalho
Empalidecer o cansaço
Ver que o mundo é frágil
Só trará a exaustão

Somos todos exaustos
Somos todos palhaços
Mas nunca culpados
Sabemos que não.

sábado, 27 de agosto de 2011

Cada vento um conselho tem

Cada vento um conselho tem
com suas entradas,suas sequelas
Eu não fechei a janela
mas você fechou eu ,eu notei

Sem medo entender que é a brisa aberta
a qualquer menor descoberta
Há segredos que ela não revela
para  manter a brisa incerta,o desdém

porventura vai lhe ameaçar
se o vento só agora passar?
ele mais vai atrapalhar
De certo vai passar outra vez.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Conflitos virão

Conflitos virão
não se perde a acalmar-me
Um refúgio é um milagre
é quem sabe um perdão

Prometo sonhar contigo
castelos hoje aqui mal dormidos
Serão tão bem vistos
E qualquer situação


Te levará meu gemido
os versos mais lindos
Talvez o que eu preciso
Seja mais compreensão

Então vem acalmar-me
um refúgio é um milagre
Não demore,nem fale
Tenha só exatidão.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Já é tarde (Natália)

Já é tarde
(Não quero dizer que não a esperava)
Mas quando ela chegou o dia ficou pálido
Mas quando ela chegou as coisas ficaram
tristes.

E toda essa tristeza invadiu nossas casas
Mas invadindo nossas casas não derrubou
limites

Como impedir que agora o dia parta?
sem implorar que você agora fique?

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Amor ,a terra não quis.

Ver muito embriaga
não mais que refletir

Camões nos trouxe a graça
amar até sentir

Que acreditemos em falas
sonetos que hão construir

Porque amor nos enfarta
e nos esquece o porvir?

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A canção oscilante

Minha humilde canção
Veja nela,
Os vértices já não são aqueles temas
Há um ruído de dois novos tons
A canção vai com o crescimento
escuta e aprende o que vê alheio
formula sua própria maneira

A cada um é dada sua canção

A minha foi um dia a mesma.

sábado, 6 de agosto de 2011

Pequeno alerta sobre o verdadeiro amigo

Penso ter ajudado
Fiquei perto quando foram saindo
A cada aporta menos gente entrava
Mas agora que era preciso..

Grava bem agora os que te aplaudam
Depois relembra,só depois sozinha
Muitos são muitos que te chamam ao lado
Eu quem sabe até tenha  chamado um dia..

Mas depois te largam,não sei se é pecado
Mas depois te largam ,não sei qual motivo

Mas se acaso sofreres novo acaso
Mesmo que não me tenhas notado
Mesmo que não tenhamos saído
Eu nunca te deixei ao lado


Você é que talvez tenha esquecido.

Manchas meu caminho.

Manchas meu caminho
Com o declínio da tua face
Vem  sem volta ,o tempo parte
E nos deixa viver sem pressa ou
Exílio.

Todos contornam pelas cidades
Á procura de novas beldades
Com o declínio da tua face
Eu aprendi a compreender os mitos

São pra quem não tem a mulher de verdade
Até que um dia suas musas achem
Sobreposta força/ surreal verdade
E as Deusas postas morrerão ouvindo

O amor real que ora fazem
Com que destreza que vida os fazem
Porque há Deusas que agora partem?
Se eu agora estou aqui sozinho?

Esse amor real que ora fazem
com que entrega,que vida os fazem
Porque há deusas que agora partem?
Partem com o mais indiferente declínio.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

As barreiras do caminho

Elas ajudam
(Pelo menos tentam
Conseguir ser
Mais que um mural sedento
Não uivam
Não como uivam os ventos
Não conseguem ser
Mais que um mural ,nem mesmo.

FINAL

Joguei longe as vísceras
É o amor tão encuberto
Pelo que ela silencia
E eu não sou sincero

Dentro das paredes piam
Seus dragões,são desafetos
Mas ela silencia
E eu não sou honesto.

Um casal aqui amara
Hoje agora tão inverso!
Há promessas que cumpriram
Nada que um dia disseram.