E se todavia voltam
e como sinos nos batem
não.não nos incomodam
quando então a face nos achem
São os delírios que coube
trazer as brisas da tarde
para provar que hoje
Hoje ainda somos selvagens
e mesmo se assim não fosse
Que sejamos mais tarde.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
O que veremos da janela?
O que eu vejo da janela
é o que tu verás também
se acaso fores a tua mais bela
Veremos que as aves se nutrem no além
saberemos que cada janela
nos transporta ao que não vêm
mas sim permanece fixo,mármore sobre as horas
Sorte é de quem olha á janela que teve
de cada vidro não transcedem resposta:
Aguardam por fora como ainda convém
.
é o que tu verás também
se acaso fores a tua mais bela
Veremos que as aves se nutrem no além
saberemos que cada janela
nos transporta ao que não vêm
mas sim permanece fixo,mármore sobre as horas
Sorte é de quem olha á janela que teve
de cada vidro não transcedem resposta:
Aguardam por fora como ainda convém
.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Ser mais
Fere-me
com o letal sabor do agora
as duvidas virão amanhã
e amanhã acharão a resposta
traz-me assim de uma vez
o augusto ,a manhã luminosa
o mais lindo eu quero resplandecer
eu preciso viver enquanto possam
os risos enfim recolher
E a vida ser mais que memórias..
com o letal sabor do agora
as duvidas virão amanhã
e amanhã acharão a resposta
traz-me assim de uma vez
o augusto ,a manhã luminosa
o mais lindo eu quero resplandecer
eu preciso viver enquanto possam
os risos enfim recolher
E a vida ser mais que memórias..
Aos velhos trabalhadores
Trabalham os velhos em suas enchadas
não sabem,não importam se ainda há tempo
de ancorar em alguma felicidade inalcansada
Não alcançarão pensam ,sem muito segredo
Então laboram para apagar as lágrimas
borradas de sabor de algum momento
que lhes deixe o fardo,não traga mais chagas
Que as dadas que ferem por dentro.
assim laboram:sem dias nem datas
o labor é todo, o mais possivel encantamento
sendo assim laboram,trabalham mais nada
Quando chegar a morte será que poderão trabalhar menos..
não sabem,não importam se ainda há tempo
de ancorar em alguma felicidade inalcansada
Não alcançarão pensam ,sem muito segredo
Então laboram para apagar as lágrimas
borradas de sabor de algum momento
que lhes deixe o fardo,não traga mais chagas
Que as dadas que ferem por dentro.
assim laboram:sem dias nem datas
o labor é todo, o mais possivel encantamento
sendo assim laboram,trabalham mais nada
Quando chegar a morte será que poderão trabalhar menos..
Não quero química
Cansa-me de estudar o que não quero
estudar /o que venho estudando
a química só a de amor me segrego
as outras preciso,mas disponho
sobre poesia ninguém vai falar mesmo
sobre filosofia falam,mas nem tanto.
a física,só a juncão de corpos me apreço]
e o vazio traz lugar a um sonho.
estudar /o que venho estudando
a química só a de amor me segrego
as outras preciso,mas disponho
sobre poesia ninguém vai falar mesmo
sobre filosofia falam,mas nem tanto.
a física,só a juncão de corpos me apreço]
e o vazio traz lugar a um sonho.
Chorem então
Chorem aqueles
que só quando queriam
sorrir,sorriam numa manhã comum
Sequer quiseram estender a mão
(julgavam: agora não faz diferença)
e agora buscam na poesia
de certo não na minha
O abrigo dessa intermitência.
que só quando queriam
sorrir,sorriam numa manhã comum
Sequer quiseram estender a mão
(julgavam: agora não faz diferença)
e agora buscam na poesia
de certo não na minha
O abrigo dessa intermitência.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Pra perder-se.
Caminhemos a qualquer hora
desvio pleno de qualquer pedido
desejados nos achará se cedo for hora (o medo)
Ou então regressará mas sem ou mais avisos
Busquemos sem medo agora importa
entender que agora não era mais que conformismo
compreender que não era hora
Só era tempo pra perder-se nisto.
desvio pleno de qualquer pedido
desejados nos achará se cedo for hora (o medo)
Ou então regressará mas sem ou mais avisos
Busquemos sem medo agora importa
entender que agora não era mais que conformismo
compreender que não era hora
Só era tempo pra perder-se nisto.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Julgar não mais
Julgar não mais
O esperar é agora o serne
E a cada espera esperarei por mais
mesmo que agora em meus pés inverne
As palavras serão mais
Se ainda a pouco vis levem
as infinitas alegrias mortais
e as imortais que também quisessem
O esperar é agora o serne
E a cada espera esperarei por mais
mesmo que agora em meus pés inverne
As palavras serão mais
Se ainda a pouco vis levem
as infinitas alegrias mortais
e as imortais que também quisessem
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