sábado, 24 de julho de 2010

Na terra

Falei que a vida não
me impressionaria mais
as anomalias todas as tive
bem como a alegria
que se reparte em setembro
como meu corpo provara as chuvas
assim também meus olhos
procuravam anjos no céu.
(Porém só em poucas vezes e em terra
é que encontraram.
Prefiro

Antes furto-me
A entender minha própria loucura
A que compreender esses poemas
Sem a menor usura
Ou talvez outra ofensa
Em rimas letais ou seguras
Na embriaguez dessa eloquência
De reescrever coisas vis(mais que vis,impuras)impuras
Reinventando os planetas.
Penso

Penso em escrever
Somente o que escuto
Por isso ás vezes
Ressoam coisas do céu.

sábado, 17 de julho de 2010

gritos lusitanos

se a cada hora
portugal se ressalta
a cada batalha
a terra se renova.

se aqui é luso
ser de todas as almas
uma outra nos tarda
com portugal a memória.

e quando em segundos
há naus que se espalham
há uma noite que aguardam
portugal sem demora.
Place.

O meu mais novo poema
é a minha eterna dúvida
se permanecerá aqui mínha alma
quando eu partir,indo embora.

Nunca se sabe ..o que realmente
nos guardam os lugares que já amamos
porém é certo que o que nos conteve
em nós fica
Assim como do lugar
jamais partirá.

tornamos infinito
tornamos eterno
aquilo que trouxe a elegia
a alegria há muito ansiada.

terça-feira, 13 de julho de 2010

SOFREMOS

Sofremos tanto
sofremos como homens em vergonha
como sofrem em segredos as mulheres.
se pelo menos agora soubéssemos
ou alguém nos alertasse
que quando chegarmos ao topo
Nada terá valido a pena.
FICARA

Conhecem
ou não?
Sabem.
que talvez surgiu a chuva
porém antes dela
nem veio(nem se foi) a tarde.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Jéssica

A cada dia basta sua tortura
e para cada dor sua tortura basta
como pernalta ave que canta em doçura
cada quimera tua no meu sonhar que invada

a cada mão demos então as duas
num circular momento em nossas asas
como ave pernalta que se parte,parte em doçura
partirão hoje até encontrar a falta