quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ficasse talvez

Mesmo quando a vida nos oculta
vem algo que nos atrai
seja a firmeza dessa terra rubra
as melodias o outono traz

Não importa se a vida é uma bagunça
mas queria que não fosse mais
ficasse a ardência desses lugares que mudam
Que mudam pra não voltar jamais.

domingo, 24 de abril de 2011

É que em dias assim.

É que em dias assim
me sinto pleno
é que em dias assim
será tudo mais fácil

Desce e vem
não o anonimato
mas enfrentar
o que eu mais receio

Como penso
ainda sou habitado
por faróis cansados
desse mar extenso

É que por dias assim
o medo é enfrentado
e se consigo
toda tarde tenho.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Passei hoje tentando
Entender coisas
Que talvez se possa
-Talvez se consiga

Não quero eu desvendar os crepúsculos
Basta que eu o tenha
Bastará que eu o devore
Sob a janela desse quarto
Aceso-

A cada noite que chega
A cada noite que vem.

domingo, 10 de abril de 2011

É que pude

Fora aqui
onde pude entender
que o céu
e as coisas se falam.
os homens correm perder-se
Á aquelas ilusões de fatos

Posso ouvir
o querer,sede de partir
dos cometas que agora transpassam
sem revelar a ninguém
Nem a você porque é que não param.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sem pressa

Cumpre sem pressa essa vida
nas calçadas são becos sem hora
é latente esse mundo de avisos
mas quem disse que é que se importa?
se o que há não é verdade nisto?
e o verão por si só se interroga.

Mudarei só

Desde que me convém mudar
eu mudarei sozinho
sob a égide de um só aviso
desde que me convém mudar

porque virão e mudarão comigo
mas eu,eu mudarei sozinho
nesta pele são quatro sentidos
que o mundo por si só não terá

o mundo bem nos tem divertido
mas porque não nos tem desistido?
se mudar eu,mudarei conciso
sem a clemência desse mundo ou que há.